terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Prós e Contras - RTP - 19.01.2010


Sismos: Estamos Preparados?

Brilhante tema, na minha opinião!
Só tiro duas conclusões depois de ver o programa desta noite:
  1. Não, não estamos preparados, isto seria uma "bandalheira" de primeira!
  2. A apresentadora do programa não tem mesmo a mínima noção da realidade da Protecção Civil em Portugal.

Esperemos que nunca aconteça tal tragédia para os nossos lados!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

III Passeio TT - B. V. Tondela

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Estás convocado...

Team GOTA vs BV Penedono


Ribeira de Frades
23 de Janeiro... 21 horas



Os convocados:
2 - Ligeirinho
3 - Gaita Grande
4 - Vigias
5 - H.Relampago
6 - Bernz
7 - Cocas
8 - Tira-linhas
9 - Mastroiani
10 - Cerealkiller
12 - Trepas
13 - Vigário
15 - Saltitão
20- Nieves
21- Penedono
22 - Falcão
23 - Espingarda
25 - AA
63 - Biff
69 - Jardel
88 - Metralha
00 - Bongo


(disponibilidades, aqui mesmo nos cu-mentos; se houver mais alguem interessado em participar.... é só inscrever)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

No fim da linha... há uma estrela

Não se ganham fortunas. O gosto pela área da emergência médica une “uma família muito grande”. Em Coimbra, na delegação regional do Centro, são 314. Melhor recompensa? Basta o “obrigado” no... tom de voz.
À luz dos protocolos estabelecidos, o Instituto Nacional de Emergência Médica atribui a ambulância e em cada serviço e as corporações de bombeiros fornecem a tripulação, o que ainda hoje se verifica. As Viaturas de Médicas de Emergência e de Reanimação foram o passo seguinte e, por definição, explica o enfermeiro de back office e assessor da direcção, Paulo Varela, “são a extensão do serviço de urgência à comunidade”. Ao serviço nos hospitais, contam com equipas (médico e enfermeiro) oriundas dos “próprios hospitais”, num “esquema” semelhante aos postos de emergência médica, existentes nos bombeiros. O “grande boom”, acrescenta, surgiu no Euro’2004 com a necessidade de “se organizar o apoio médico/sanitário” à competição, nomeadamente através da montagem de um sistema de emergência nas imediações dos estádios, vias de acesso e nas próprias infra-estruturas desportivas. “Foram colocados muitos meios na rua e foi dada formação aos profissionais envolvidos”, lembra.Em 2007 a experiência adquirida no Euro”2004 “foi aproveitada” e começaram a surgir “equipas profissionalizadas” num processo com algumas diferenças no capítulo da formação. “Os bombeiros têm o curso de tripulante de ambulância de socorro e as equipas do INEM têm os chamados TAE, técnico de ambulância de emergência. Têm a mais a formação da desfibrilação automática externa (DAE)”, refere.No futuro, acrescenta Paulo Varela, “far-se-à o alargamento da DAE aos bombeiros mediante a criação de uma nova estrutura que permita a formação na DAE e a auditoria, que é extremamente importante; ou seja, captar em todos os casos de desfibrilação em que o equipamento entre em funcionamento, através de um auditor, os procedimentos correctos e incorrectos”. E prosseguiu: “a DAE também é isso, não é só chegar e desfibrilar”.A reestruturação, em 2007, da rede de diferenciação de urgências, em consonância com o Ministério da Saúde, levou ao lançamento pelo INEM do Serviço de Ambulâncias de Emergência. Passaram a existir três níveis de prestação de cuidados: suporte básico de vida (ambulâncias tripuladas por dois técnicos de ambulância de emergência), suporte imediato de vida (ambulâncias tripuladas com um enfermeiro e com um técnico de ambulância de emergência – SIV) e suporte avançado de vida (tripuladas por enfermeiro e médico). Paulo Varela entende que as VMER “não podem ser operacionalizadas” em zonas onde as viaturas SIV – suporte imediato de vida – sejam opção válida. O funcionamento em rede – quer na rede interna do INEM, quer na rede dos bombeiros – permite que no pré-hospitalar “qualquer meio que seja accionado para o terreno, se necessitar de apoio diferenciado, através da passagem de dados ao CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) obtém a resposta necessária”. O CODU tem duas soluções: acciona um meio diferenciado, a SIV ou a VMER, para apoiar a viatura que está no terreno ou orienta a tripulação para o serviço de urgência mais próximo ou hospital.
Reserva de emergência
O vínculo das equipas da Viatura Médica de Emergência e Reanimação aos hospitais cria alguns problemas, pois, por vezes, devido às necessidades do dia-a-dia, os profissionais escalados para a VMER têm de assegurar outros serviços hospitalares. Recentemente, no acidente com um autocarro na zona da Covilhã, foi necessário apoio da base, em Coimbra. Segundo Paulo Varela, o procedimento “é normal” e a estrutura está preparada para responder às solicitações. “Temos duas viaturas preparadas para as eventualidades: uma delas, mais antiga, já foi uma VMER e, neste momento, funciona como reserva. Por outro lado, uma das novas VMER está sediada em Coimbra, sendo utilizada em situações distantes em que é necessária rapidez”, explica. O caso da Covilhã, afirma o enfermeiro de back office da Delegação Regional do Centro do INEM, “foi uma coincidência infeliz, pois a VMER da Covilhã estava inoperacional e as outras, à volta, Guarda e Castelo Branco, indisponíveis”. Mas o socorro chegou em segurança. A viagem até à Covilhã demorou hora e meia...Segurança é um dos mandamentos“O primeiro objectivo é a missão, a emergência médica”, esclarece Paulo Varela. Quando vai ao volante, o enfermeiro do INEM tem um segundo pensamento: “temos de chegar. Seja a dois quilómetros da base, na estrada de Eiras, em Coimbra, seja a 200 quilómetros”. Mas sempre em segurança. O núcleo de condução de emergência, esclarece, está a dar os primeiros passos, de modo a que formação seja efectuada no próprio instituto. O debate sobre a segurança “é permanente” e a maioria das propostas apontam para uma condução de emergência “cada vez mais defensiva”. A sinistralidade nos meios de emergência é elevada e ao INEM, garante Paulo Varela, “interessa evitar o acidente, de modo a assegurar a prestação do serviço e evitando os riscos para os profissionais e, também, para os outros utentes da via”. Na deslocação à Covilhã, Paulo Varela recorda que “andou rápido” quando teve de andar e abrandou quando foi necessário. “Levava o médico e o psicólogo... e no final do dia quero regressar a casa”, afirma. Antecipar as decisões dos outros condutores é regra de ouro na condução defensiva, que além de aumentar a segurança, diminui o desgaste e o consumo de combustível das viaturas.

PROCEDIMENTOS – Tudo começa na central


Fase de alerta é essencial

Os dados fornecidos na fase de detecção, por quem assiste ao acidente, são fundamentais para os serviços de emergência.
Cristina Nunes, coordenadora dos operadores da central do CODU Centro, afirma que quem lança o alerta, ao ligar 112, “é de extrema importância em todo o processo, tendo em conta que a escolha do meio mais indicado, resulta dos dados fornecidos aos operadores”. No lado “negro” do serviço 112 estão as chamadas falsas, que se intensificam no “intervalo nas escolas”...Ligar 112 significa contactar a central de emergência da PSP que perante algumas referências - “feridos” ou “preciso de uma ambulância”, por exemplo – transfere a chamada, neste caso, para o CODU Coimbra. O operador da central recolhe os dados (local, número de pessoas envolvidas, etc) e através de uma aplicação informática obtém a georeferenciação da chamada – o sistema indica a localização, mas o operador solicita sempre o número de telefone, já que “não há nada mais fiável do que as informações fornecidas por quem lança o alerta”. O operador, explica Cristina Nunes, efectua, ainda, um trabalho “muito importante”: o aconselhamento ao pré-socorro. “Por mais diferenciados que sejam os meios, se não for feita alguma coisa até à chegada do apoio de emergência, há vidas que se perdem”. A coordenadora dos operadores do CODU Centro confessa que são estes casos que mais receia, pois tudo depende “de quem está do lado de lá da linha”. Por muito bom que seja o aconselhamento, se o operador não contar com a colaboração de quem lança o alerta nomeadamente na localização, todo o trabalho poderá revelar–se infrutífero. O modo como os dados são fornecidos e “o conhecimento das equipas” torna, segundo Paulo Varela, enfermeiro de back office do INEM Centro, “os dados mais ou menos fiáveis”, exigindo dos operadores, enfermeiros de acompanhamento e médicos reguladores, no CODU, uma análise atenta ao caso que têm em mãos.O CODU Centro possui 10 viaturas VMER instaladas nos respectivos hospitais, 15 ambulâncias de suporte básico de vida – algumas só fazem o período nocturno –, cinco ambulâncias de suporte imediato de vida e a VMER CODU (com duas cargas completas, “o que permite sair com duas viaturas”, explica Paulo Varela) para apoio às equipas em toda a área de influência. Muitas vezes, devido à falta de viaturas VMER ou de ambulâncias de suporte básico de vida, a VMER CODU “é um recurso” para responder a situações em que não há meios ou para reforçar os meios no terreno.
LINHA 112 NÃO É BRINCADEIRA
Intolerância devia pagar imposto
As chamadas falsas são o que mais aborrece os profissionais do INEM. Cristina Nunes, coordenadora dos operadores do CODU Centro, acrescenta a intolerância. “As pessoas apontam o dedo muito facilmente, tentam descartar responsabilidades. Nas épocas festivas e nas férias o descartar de idosos para o hospital é um hábito”, conta. Quem utiliza os serviços do INEM deve lembrar-se que não é possível ocupar meios que podem ser necessários para situações de verdadeira emergência. “A dúvida é a favor da vítima, mas muitas vezes as pessoas não reconhecem o que está em causa”, afirma Cristina Nunes. Já o enfermeiro Paulo Varela enquadra o problema na “falta de sentido de responsabilidade e de cidadania, a começar pelo socorro, pois as pessoas, muitas vezes, não prestam uma assistência melhor por ausência de conhecimentos, que deviam ter sido ministrados na escola”. Porém, mesmo para um leigo, é fácil perceber se a pessoa está pálida, se fala, se está consciente ou até suada, um conjunto de dados que são fundamentais no momento do contacto com a central do CODU e que facilita o trabalho. “Estes dados, por vezes, são arrancados a saca-rolhas pelos operadores. São verdadeiros ‘pescadores’”, considera Paulo Varela.
MODELO
Portugal no bom caminho?
Convidado a analisar o funcionamento dos serviços de emergência em Portugal, Paulo Varela, enfermeiro de back office do INEM Centro, considera que “estávamos a caminhar no sentido de criar um modelo adaptado à nossa realidade e que poderia ser exemplar”. Hoje em dia, porém, o profissional de saúde “tem dúvidas” e confessa que “pode estar em causa a mudança”, pois, afirma, o que está a ser feito “não é explicado aos profissionais”. Ora, segundo Paulo Varela, o contributo de quem está no terreno “permitiria uma evolução por fases, identificando determinados riscos”. O saber, acrescenta, “não está na pessoa, está na profissão”, pelo que, se os profissionais estiverem envolvidos nos mesmos objectivos, é possível alargar “a rede” contando com contributos de “fora para dentro”.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ovar também tem encanto na hora da despedida!

Passado um mês da minha despedida da SBV Ovar, que foi durante 2 anos muito mais que um local de trabalho confesso que sinto já saudades dos bons momentos que lá vivi. Esta mudança recorda-me a despedida de Coimbra há cerca de 2 anos...

Encaro com naturalidade a mudança e tento tirar sempre o máximo partido das situações. Não há lugares nem pessoas ideais mas em todos os lugares há pessoas especiais e é por isso que não devemos ficar presos ao passado mas antes dirigirmos o olhar para o horizonte porque é lá que estão novas descobertas e conquistas. Tenho a certeza que vou continuar a ser feliz como fui em Coimbra e em Ovar porque isso depende mais de nós do que dos outros.

Para o futuro desejo que a equipa que deixei continue minimamente unida e consciente que o bem estar de muitas pessoas depende da sua competência e profissionalismo. Tal como quando deixei Coimbra, espero que nunca deixem de aprender; que nunca pensem que sabem mais que o vosso colega. Sejam humildes. Nunca se fechem no vosso egoísmo e egocentrismo. Há muito mais no Mundo para além de nós e do nosso umbigo. Sejam verdadeiros companheiros, daqueles que se congratulam no sucesso e que se apoiam nas falhas. Ajudem-se nos momentos difíceis. Respeitem-se e respeitem a diferença que existe no outro. Desfrutem da presença uns dos outros porque no dia em que não a tiverem (sobretudo se for para sempre) será mais fácil suportar as saudades.
É esta a minha forma de estar e tenho sido feliz com ela.

A verdade é que continuamos todos à distância de um clic, de um telefonema ou de um qualquer convívio mas mesmo assim vou ter saudades vossas...

Agora é tempo de agarrar um novo desafio chamado "SBV Estarreja" e no que depender de mim será concerteza outra grande experiência de vida que espero poder partilhar com os meus novos colegas;)

E porque se inicia hoje um 2010 que prevejo será um ano fantástico aproveito para desejar que haja saúde, sucesso e muita, muita aLegria=)

danieL henriqueS
DHA